O mercado teme um “divórcio político” no fim de 2025. No Mercado, Carlos Hotz, CEO da A7 Capital, analisa com Veruska Donato o clima de ruptura entre governo, Câmara e Senado — agravado pela indicação de Jorge Messias ao STF e pela reação dura de Davi Alcolumbre, que derrubou vetos ambientais e apoiou projetos vistos como de forte impacto fiscal.
Hotz explica que o mercado observa com preocupação decisões motivadas por ressentimentos políticos:
“O que incomoda é saber que muitas coisas são reativas, por interesses pessoais, não pelo bem da economia.”
Ele lembra que Alcolumbre se sentiu desrespeitado por ter sabido da indicação pela imprensa e que a derrubada dos vetos ambientais virou uma espécie de “retaliação”, abrindo espaço para a chamada “pauta-bomba fiscal”.
Segundo o CEO da A7 Capital, o problema é quando decisões de grande impacto econômico passam a ser tomadas “no calor da disputa”, prejudicando previsibilidade, confiança e planejamento.
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