A retomada das conversas entre Rússia e Estados Unidos volta a entrar no radar do mercado financeiro. No programa Mercado, da revista VEJA, Veruska Donato entrevista Alexandre Pires sobre os impactos econômicos das negociações que ocorreram na Flórida e que devem continuar em Washington.
Apesar do reforço na segurança e do tom diplomático, não houve consenso entre as delegações. Porta-vozes falam em reuniões “construtivas”, mas sem acordo fechado até agora. Para Alexandre Pires, o mercado já considera tanto a possibilidade de avanço quanto de fracasso nas negociações.
“Se houver uma sinalização positiva, muda tudo”, afirma o professor. Segundo ele, o principal ativo impactado seria o petróleo, que poderia passar por um reposicionamento global caso haja normalização econômica e política com a Rússia.
O especialista explica que, para os Estados Unidos, um petróleo excessivamente barato não é interessante, por causa do custo do gás de xisto. Um eventual acordo poderia aumentar a oferta global de energia, alterar a disputa pelo fornecimento à Europa e recalcular completamente o cenário econômico de 2026.
📌 Assista à análise completa no Mercado, da revista VEJA.
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