Direto de Belém, o colunista de VEJA Ricardo Ferraz traz a repercussão internacional da fala do primeiro-ministro alemão Friedrich Merz, que ironizou a COP 30 ao dizer que todos estavam “felizes por estar de volta à Alemanha”, em referência a Belém do Pará.
A reação demorou para chegar ao Brasil — mas quando chegou, explodiu. Governador Helder Barbalho e o prefeito Igor Normando rebateram duramente o chanceler. Nesta segunda-feira, o ministro do Meio Ambiente da Alemanha tentou colocar “panos quentes”, elogiou Belém em português e disse lamentar que “não terá tempo de pescar na Amazônia”.
Ferraz explica como essa crise simbólica alimenta a polarização histórica dentro da COP: países ricos falam em descarbonização, enquanto países em desenvolvimento querem discutir adaptação e financiamento climático — e o dinheiro continua sendo o grande impasse.
O colunista também detalha o texto que o Brasil, como anfitrião, foi instado a apresentar hoje, e como as fortes chuvas e até estruturas danificadas na COP estão repercutindo no pavilhão — e servindo de alerta real sobre eventos climáticos extremos.
📌 Neste trecho:
– Reações à fala do chanceler alemão na COP
– Ministro alemão tenta amenizar a crise
– Polarização entre países ricos e pobres: descarbonização x adaptação
– Expectativa pelo 1º esboço oficial do texto final da COP
– O que significa uma “decisão de capa”
– Pontos controversos marcados entre colchetes
– Temporais atingem Belém, UFPA e estruturas da COP
– Ferraz mostra como isso influencia o clima das negociações
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