No programa Mercado, da revista VEJA, o economista Roberto Troster analisou a crescente desaprovação do governo Javier Milei na Argentina, que chegou a 53,7% em setembro, segundo a Atlas Intel — o maior índice desde o início do mandato.
Apesar de o ajuste fiscal argentino ser amplamente elogiado por economistas internacionais, Troster explicou por que a percepção da população é distinta. Segundo ele, há três fatores principais: o medo natural das sociedades diante de grandes mudanças, a personalidade conflituosa de Milei, que prefere o confronto ao diálogo político, e a desigualdade nos efeitos das reformas. “A Argentina melhorou para alguns, mas não para todos. E quem depende do governo sente mais o impacto”, afirmou.
Troster lembrou ainda que Milei iniciou seu mandato adotando um tom de enfrentamento, ao discursar “de costas para o Congresso”, gesto que simbolizou sua postura de isolamento. Para o economista, o presidente precisa entender que não é mais apenas um deputado, mas o líder de um país inteiro.
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