Setembro marca o Mês Nacional de Conscientização Sobre a Doação de Órgãos, tema que ganha ainda mais relevância diante da fila de espera que ultrapassa 80 mil pacientes em todo o país. A autorização da família é requisito indispensável para que a doação aconteça, por isso especialistas reforçam a importância de comunicar esse desejo em vida, como destaca o coordenador do Instituto de Cardiologia, André Watanabe.
Além do trabalho de médicos e equipes de saúde, o transporte de órgãos é uma corrida contra o tempo que envolve uma ampla rede logística. A FAB (Força Aérea Brasileira) tem papel fundamental nesse processo, garantindo agilidade no deslocamento de órgãos e equipes médicas para diferentes regiões. Somente em 2025, já foram transportados 196 órgãos.
Histórias como a de Lorraine Cândida, que recebeu um transplante de coração após anos na fila, reforçam a importância da doação. Diagnosticada ainda adolescente com insuficiência cardíaca, ela passou anos em tratamento até se tornar prioridade na lista. “O processo é dolorido, não é fácil. Mas é uma oportunidade de quem não tinha mais esperança de voltar a viver”, completa Lorraine.
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