O presidente do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), Márcio Ferreira, detalha os impactos do novo tarifácio dos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras de café. Em entrevista ao Mercado, ele explica como o compasso de espera das indústrias americanas, os contratos de câmbio e a logística internacional complicam ainda mais o cenário para os exportadores nacionais.
“As prorrogações de embarques penalizam diretamente no ACC, com mais juros e deságio”, afirma Márcio. Ele destaca que os estoques nos EUA ainda seguram por até 60 dias, mas a incerteza já trava novos negócios.
“Se eu te comprei um café a X, hoje ele sai por X mais 50%”, relatou um importador americano. A cadeia comercial, do produtor ao supermercado, encontra dificuldade para absorver esse aumento abrupto sem perder mercado.
Além do café em grão, o produto solúvel também sofre. “No solúvel, a tarifa equivale a quase 100% do valor da matéria-prima”, alerta Márcio. Como o produto é fabricado sob medida para marcas específicas nos EUA, sua realocação é praticamente impossível.
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